quinta-feira, 15 de março de 2012

Vazia e limpa
Bem que eu gostaria, sempre
Sem ninguém para sujar
Nenhum móvel de madeira,
Atrai cupins
Só um ar de erva-doce
Sem quadros nas paredes
Carpete no chão acumula poeira
Não quero tomadas
Igualmente televisão
Sem portas, só janelas
Daquelas altas e pequenas
Quem tentar entrar passará por dificuldades
Mas não irá se arrepender
Assim espero,
Lá é arejado
Foi uma difícil faxina
Por favor, use o tapete.
Minha mente.



Eu

Um comentário:

  1. Oi Eduardo, são muito bonitos os poemas, entre os últimos, este em especial.

    Nao se preocupe com o silencio dos leitores, eles nao deixaram de provar do chá.

    Abraço!

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