terça-feira, 25 de outubro de 2011

"Deitar-se e fechar os olhos para pensar sempre foi o único e melhor remédio."
Sinceramente,
Poderia estar onde você quer
Deveria mudar como você deseja
Queria ficar da forma que você sonhou
Só há um pequeno problema nisso,
Foi descoberto que eu sou eu.





Eu
Suco,
Você me deixa frio
Seu sabor me leva
Teu aroma me acalma
Tua temperatura me prova
Posso ou não posso?
Amarelo maracujá
E quem leva a fama são suas flores
Obrigado por este momento
Tão humanamente humano
Simples e esquecível
Você é tão adorável
Chega ao fundo do copo
Suas sementes moídas
Pequenas como eu
Já acabou?
Quero mais.



Eu
O atraso me faz pensar
Querer ter pressa evitada
Preso à concepções pessoais
Esperando o quase perfeito
Não mais, que um curto segundo
Entre tantos que vomitam corações
E os compram em máquinas de refrigerante
Mais tantos que simplesmente os comem
Como se fosse gelatina
Um passo ainda não dado
Cheio de paciência e masoquismo
Ao ver um abraço na caixa de vidro
E mais tantos que o trata com normalidade
Banal, simples início
Dessas contradições evitáveis
A dúvida ainda me consome
Será que o primeiro beijo,
Tem gosto de limonada?


Eu

terça-feira, 18 de outubro de 2011

"Ao arrumar o quarto, sempre pode-se achar um sorriso naquele canto empoeirado."
"Em tempos tão egoístas, um abraço significa mais que mil promessas."


Em lentos passos
Complete as pegadas do degrau
Esqueça seus pertences mais valiosos
E roube o que deixaram cair
Nenhuma mão te alcançará
Além de seus próprios corrimões.





Eu
Uma vez as núvens lá encima me contaram
Que o céu era mais azul do que eu imaginava
Que o sol era mais quente do que parecia
Os pássaros, eram mais pesados do que se faziam
Que o frio mais gelado não era do ar
E que eu era muito, muito pequeno
Depois, as núvens nunca mais me disseram nada.


 Eu
Vento singelo
Que cobre meu rosto
E leva meus sonhos
A música de penas
Me mostra um amanhã
E neste fim de tarde solitário
Não se esqueça do meu romance.




Eu

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Goiaba, olá goiaba
Olá infância
Altas aventuras, inocentes
Doce de goiaba
Sorria sem medo
Boca banguela
Goiabada, com queijo
Estou crescendo
Lá se vai as mãos sujas
Chegou aqui o nojo enjoado
Suco de goiaba
O almoço em família
No último domingo
A goiabeira morre, e com ela...
Meus dias de menino.


Eu

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Passos fechados
Passos silenciosos,
Discretos ao máximo
Tentando ser imperceptível
Por que é tão complicado?
Conviver com esses "semelhantes".





Eu
"Um beijo na testa quando se está doente cura qualquer enfermidade."
Ontem falei com você?
Parece que já faz uma semana
Mas nem encostei em você
Profundamente sinto sua falta
Mesmo que tenha sido ontem
Ter me despedido sem te abraçar
Mas não quero mais te ver
Você me abandonou
Sem pedir permissão
E agora, no silêncio que eu guardo
Nas lágrimas que aparo com meus cílios
Me despeço em um adeus não eterno.





Eu
Era uma canção,
Sistemática e birrenta
A qualquer movimento sua melodia se calava
Era fria
Mas em noites de inverno esquentava o corpo
Birrenta...e mimada
Me exige imobilidade
Sua forma exclusiva
Me conquista, me deprime
Em dias pesados me conforta
Entre prédios e carros dificilmente a alcanço
Depois de um dia decepcionante
Só me resta um desejo
Me abrace...silêncio.



Eu

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

De repente me vi cercado de pessoas
Acho que são reais
Talvez seres pensantes
Só sei que existem pelo esbarro
Pensantes e mudos
Impressos em papel branco
Creio que são concretos
Tanta gente barulhenta
Cultivada em berço de carne
Nada concreto,
Só acho.






Eu
Há momentos
De sol ardente
E cansaço na alma
Momentos frustrados
Intediados, sonolentos
A única vontade
É que a cama vire uma piscina funda
O quarto, uma simples caixa solta na galáxia
E o relógio, eternamente sem pilhas
Um momento em que os olhos dizem "chega"
A boca é muda e o corpo imenso
Momentos de exalstão.





Eu

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Bem que eu queria um romance
Um amor ocasionalmente construído
Mas estamos lidando com macacos digitais.








Eu
"Quando observo as cortinas do quarto balançando, penso que o mundo ainda pode se levantar."

domingo, 2 de outubro de 2011

Chá de canela

Olá Darlings!
Como está indo nosso chá? Estão gostando?
Quero agradecer a todos que estão visitando o "Chá com Silêncio" sempre que podem e a todos que já estão descobrindo esse cantinho aqui e estão acompanhando, sua presença é importantíssima! Muito obrigado, em especial ao pessoal do FaceBook que está me apoiando bastante, Andrey, Yoshi, Kelli, Denise Okamoto muito obrigado mesmo! ♥
Bom, creio que repararam que abaixo temos duas novas "mesas" em nosso chá, a "Como Amor" e a "Leves Devaneios". Nessas mesas postarei pensamentos que tenho e que contruo com o tempo sobre amor (qualquer tipo de amor) e pensamentos do cotidiano, coisas sem muito sentido para alguns e com sentido para outros, espero que gostem dessas novas duas mesas desse blog, estarei me empenhando cada vez mais.
Mais uma vez obrigado e aproveitem o chá, sirvam-se!
Apesar de ser uma troca de interesses
O amor ainda não me achou interessante
A ponto de oferecer interesses
A alguém ainda não interessado.







Eu

sábado, 1 de outubro de 2011

"Esperar o café esfriar é mais um ato de coragem diante do tempo que temos."

"Dividir seu lanche parece simples, mas pode significar grandiosas coisas."
Aparentemente, superar-se é coragem
Chegar a um limite mais que limitado
Usar de seus anseios, uma promessa inválida
Será?
Agora, aparentemente, superar-se é viver.






Eu
Justo agora que você foi aparecer?
Logo agora em que a fome e a sede eu já recuperei?
Tem certeza disso?
Ainda mais se mostrando em curvas tão platônicas,
Faz isso parecer tão superficial
Mal sabem que é mais belo e inocente que qualquer tipo de amor
E mesmo não sendo,
É algo que secretamente quer se tornar
Depois não vá reclamar que eu não avisei,
Está ouvindo? Ein?
Coração?

Eu